Olha aqui...
Eu já fui como você: sem coragem de me mostrar; fui sim, juro!
Hoje, não... Só me escondo atrás de uma bela rosa amarela, porque a beleza dela ofusca a minha, fundindo-se a ela, naturalmente...
Sua identidade é "EU" e diz que mora "AQUI".
Isso é típico de um paranóico medroso, que me lendo obsessivamente,
pois o texto é de 2002, fixou-se nas palavras, reconhecendo-se imediatamente "personagem"
de meu texto em questão.
Você diz que quando escrevo devo estar falando de mim mesma... Quem sabe?
Assim como você se encontrou no meu relato, eu também tenha, através das palavras, exalado um outro EU que dorme... lá dentro... Mas, de analista, não de paranóica.
Fico a imaginar o quão frágil é você...
Sabe, identifico-o como um ser "masculino", pois a mulher, via de regra, não se importa muito em mostrar a cara, quando diz qualquer coisa. E até presumo, quase com certeza que seja um autor da Usina. Mas, isso não vem ao caso. quero, apenas dizer-te: consulta imediatamente um analista. A aproveita agora, no início de um novo ano, para que em 2007, as coisas fiquem mais claras em sua mente, tão embotada pelo complexo de inferioridade.
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