Usina de Letras
Usina de Letras
129 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62225 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22536)

Discursos (3238)

Ensaios - (10364)

Erótico (13569)

Frases (50620)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140803)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Carência -- 09/11/2001 - 05:06 (Magda Almodóvar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A carência que vem depois do fim

Tem consistência

É fardo pesado demais pra mim







Vazio que pesa

Oco doído

Espaço do nada

Dor







Pior é que ocupo o nada

Com todos os momentos

Que vivi com o ainda meu amor







Vou do filme com pipoca

Ao jantar com champanhota

Do caminhar à beira mar

Aos beijos do depois de amar







Revivo o pulsar do meu coração

apaixonado

E as mil formas que juntos descobrimos

pra nos entregar







Vazio preenchido de saudade

Oco cheios de vontades

Nada que tudo sente

Ausência presente

Desejo em corpo quente

E carente

Quase doente

Infectado por você







Anseio por chegar a hora

De você de mim ir embora

Espero encontrar na poesia

Um jeito bonito de transmutar

você em ilusão

Provando com a rima

que era tesão a esmo







Nada havia de concreto

Só a fantasia da poeta

Cuja imaginação fez nascer e morrer

Um inexistente amor

Porque carente de tema

Precisava da dor do desamor

Para poesia do coração brotar







Broto de flor

Murcha prematuramente

Não chegou a ser rosa ou jasmim

Foi só princípio e fim





Magda Almodóvar

06/agosto/2001





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui