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Cartas-->Anjo da Noite - Perigo na Favela -- 16/12/2000 - 22:10 (Marcos Freitas de Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
São Paulo, 15 de Dezembro de 2000.

Prezados Amigos

Ontem dia 14/12 foi o primeiro dia que mande e-mails para um serie de pessoas, e algumas dessas pessoas não entenderam o porque de eu estar mandando esses e-mails, e ficaram si perguntando e me perguntando “Quem eu sou?”, bem agora chegou a minha hora de explicação, como eu já disse no e-mail anterior eu sou o Anjo da Noite, prefiro me apresentar assim, estou aqui no intuito de passar experiências que eu conquistei durante a minha vida (apesar dela não ter sido tão longa assim), somente quero a amizade de todos, e sendo assim a minha amizade será doada na mesma medida.
Quero abordar uma serie de assuntos que sempre fizeram parte dos monstros dos seres humanos, quero passar tudo que sofri na minha vida sentimental (esse é um dos problemas da maioria dos seres humanos), talvez vocês estão pensando que eu sou um velho que não tenho o que fazer, mas é muito pelo contrario, sou um jovem, tenho uma vida um tanto conturbada, mas isso que eu estou fazendo é o que realmente gosto de fazer, porque do que valerá a minha vida inteira se eu não estender a mão para o meu irmão que pede socorro ao meu lado, lembro-me de uma vez quando eu era criança minha mãe foi visitar uma amiga dela, que morava em uma favela na zona leste de São Paulo, enquanto minha mãe estava dentro do barraco da mulher conversando, eu e minhas irmãs ficamos do lado de fora brincando, eu vi umas crianças logo à frente também brincando, e fui me oferecer para brincar com elas, no mesmo momento elas ficaram iradas dizendo que eu não podia brincar com elas, mas tudo bem eu sempre fui um menino Conformado, então eu me esqueci disso e continue brincando com as minhas irmãs, mas num certo momento minhas irmãs saíram de perto de mim, e foram ficar junto com minha mãe, passando-se algum tempo as crianças que eu fui me oferecer para brincar com elas veio dizendo que eu era folgado, sabe naquele jeito de malandragem, eu me defendi dizendo que eu não era nada daquilo que elas estavam me acusando, mas não teve jeito, veio aquele monte de crianças me bater, e me empurrar, até eu cair dentro de um morro de uns 8 ou 10 metros, em baixo desse morro havia um corgo, mas graças a Deus na parte que eu cai não era banhada por ele, eu cai consciente, e fiquei gritando por socorro, até que uma criança que eu não me lembro se estava junto com o bando que me bateu veio me socorrer, vi que mais a frente dava para eu subir por um barranco, agradeci ao garoto, e ele me alertou que naquela favela não se pode ficar sozinho, pois todos lá eram muito ruins.
Nesse ponto que eu quero dizer que nos temos que estender nossas mãos aos aflitos, mesmo sabendo que no meio de pessoas más existem gentes boas, não devemos rotular e classificar as pessoas antes de nos disponibilizarmos a prestar socorro eu na situação que citei a cima estava sendo rotulado, mas teve um que me olhou com outros olhos, e é justamente com esses olhos de devemos olhar a humanidade, não com olhos de maldade, mas sim com olhos de compaixão.

Anjo da Noite
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