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cronicas-->Roma, tombos e aprendizado -- 03/11/2013 - 09:41 (AROLDO A MEDEIROS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Roma, tombos e aprendizado

Aroldo Arão de Medeiros

Consegui os detalhes da última viagem de meu amigo Aluízio Madeira, seu pai António e as irmãs Nail e Madel. Foi um passeio ao exterior e nessa crónica passarei aos leitores algumas particularidades do que ocorreu em Roma e na cidade do Vaticano. Não explanarei sobre museus, monumentos e jardins, porque é do conhecimento de todos as belezas que carregam.
Na chegada em Roma, o António, com seus quase noventa anos, tropeça e cai ao sair da aeronave. Levanta-se devagar sem perder a compostura.
Aluízio escuta uns barulhos estranhos, pensa que são fogos de artifício comemorando sua chegada, mas, ledo engano, são puns que uma das irmãs soltava. Lembra-se da frase que dizia quando era garoto: "Quando Pedro Álvares Cabril descubral o Brasal, José Bonifeicil soltava fogos de artifácil". Tenta parodiá-la pra a atualidade e fica assim: "Quando Naal ou Madal saltaral do aeroplanal fogos de artifácil se ouviram ao longil." Não consegui saber qual das duas soltara as ventosidades, negaram-se a confessar já sabendo que eu iria pegar no pé da fogueteira.
No primeiro dia no hotel, não acostumada com banheira, a Nail levou um tombo ao sair depois do banho. A Madel socorreu-a e foi no apartamento dos homens, avisá-los que não tomassem banho de imersão porque o equipamento era muito alto e tomassem cuidado ao sair.
Foi na missa do Papa que aprendi com um brasileiro desconhecido que "ao rezar com luz apagada as preces não seriam atendidas por Ele". Não sei se é verdade. Faço minhas orações todos os dias e continuarei fazendo com luz acesa e de olhos bem abertos.
Quando chegaram à Praça de São Pedro no domingo, a Madel olhou para cima e viu em toda extensão circular estátuas. Sua visão, que já não é mesma de outrora lhe pregou uma peça. Enxergou pessoas no lugar das estátuas sagradas e comentou:
- Será que aqueles homens não cairão de lá de cima?
Na volta, Nail e António, mais rápidos, pegaram a chave do apartamento com a Madel e se mandaram para o hotel. A pressa era porque estavam apurados para fazer xixi. Aluízio e Madel, em passos lentos, colocando as fofocas em dia, seguiam sem preocupação. Chegaram mais de dez minutos depois dos primeiros. Para seu espanto, estavam os dois no andar certo, porém perdidos, pois não se lembravam do número do apartamento das mulheres e ficaram com vergonha de descer e perguntar ao recepcionista.
Aprenderam algumas lições. Deitar em banheira, só se for baixinha. Rezar com luz acesa ou apagada, mas com fé. Fazer exame de vista periodicamente. E, finalmente, escrever num papel tudo, pois esquecer algo pode lhe render atrapalhações no cotidiano.
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