Nós, que temos o hábito de ler e escrever, estamos de tal modo acostumados aos textos, que nem nos damos conta de que por aí existem “asnos” aos montes.
Resultado de alguma vagabundagem nos tempos de escola, esses desmiolados ambulantes vivem por aqui, a pescar instrução, sem ter embasamento formal que lhes dê um respaldo mínimo.
A falta de leitura e análise de textos deixa o ser ignóbil numa ignorância quase total em relação ao entendimento do mundo que o cerca. Porque, como diz Drummond, “entre palavras circulamos”... E se não lhes alcançamos o significado “bau! bau!” estamos literalmente “perdidos e mal-pagos”.
Foi o que ocorreu, quando publiquei em
Frases
um comentário sobre texto em que um usineiro, desses evangélicos fanáticos que fazem uma hermenêutica sobre os textos bíblicos sem o mínimo embasamento, que não seja a sua estreita visão direcionada para “aquilo que deseja ser”...
O indivíduo em foco mostrava uma acirrada revolta em relação ao sucesso do filme de Mel Gibson,
sobre a “Paixão de Cristo”, indignado pelo teor católico das mensagens em que se pautou o diretor das cenas.
É comum dos “pretensos donos do céu” polemizarem com os católicos, declarando que eles alteraram a mensagem original do Senhor.
Mas, a questão é que eu falava de um outro asno, autor de um e-mail que, tendo interpretado a frase como de minha autoria, chamou-me de “moralista”, “radical” e outros bichos mais.
Esse boçal só não percebeu que ele, assim como eu, estava contra a “hermenêutica fajuta” do usineiro citado.
Deve ser mais um que perde seu precioso tempo assistindo ao BigBrotherBrasil.
Uchê!
Dá uma clicada no anjo e confere uma coisa:
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