(Estamos em guerra)
Não será melhor, entre tanta violência, deixar de ser um dos poucos não violentos? Combater a violência com amor? Bom seria se um estado pleno de direito oferecesse a situação mais desejada pelos puros, esses que acreditam no amor absolutamente aperfeiçoado, situação em que, no mínimo, a violência não surtisse efeitos; não vitimasse tanto como no Brasil. É certo que violência gera violência, mas, por aqui, o que estamos necessitando é a possibilidade de uma resposta à altura da violência alheia, em prol da nossa legítima defesa. Não é questão de pregar a violência, portanto. Guerra é guerra e atinge a população civil também.
Miguel Eduardo
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