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Poesias-->Cegueira -- 13/11/2001 - 01:02 (Carlos Santos Lacerda) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sob os olhares de quem não vê

Estão as sombras mais claras do querer

Cada palavra

Cada gesto de um toque impensado

Cada sílaba pronunciada sem refrão



Sob os olhares de quem não vê

Estão as partituras de uma música sem fim

Estão os brilhos ardidos de uma distância tão próxima

Estão as frases sentidas sem sentido

Ditas mas não compreendidas



Sob os olhares de quem não vê

Está o fim inviável

Mas o começo reprovável

As cores de cabelos dourados

Que reluzem azuis raivosos e temerosos



Sob os olhares de quem não vê

Estão os passantes e os relutentes

Os que temem em nascer e os que tem medo de morrer.







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