Um dos grandes destaques da literatura alternativa contemporânea brasileira, Eno Teodoro Wanke, já dizia que o poeta é um ser incomum, transformando palavras comuns em magias verbais. Por esse motivo, entendemos que a poesia para ser verdadeira, obrigatoriamente precisa ser produzida com sentimento. Caso contrário, se transforma num amontoado de palavras que não nos levam a nada, que só servem para fazer volume.
Longe do pseudo-intelectualimo que alguns autores por pura vaidade ainda teimam em se enveredar, existem poetas do quilate de um Vilebaldo Nogueira Rocha, um piauiense de Picos, que lançou o livro “Cacos de Vidro”, que está sendo divulgado no Estado do Tocantins.
Vilebaldo escreve de forma despretensiosa, mas criativa. Sua poesia tem vida, tem sentimento e é contagiante.
Carlos Eugênio Rego, no prefácio da obra, diz que através de imagens, da arquitetura poética que Vilebaldo constrói a semântica do seu verso e o seu conteúdo poético, ressaltando tratar-se de um jogo multimatemático que ao mesmo tempo é social e intimamente pessoal.
_______________________________________________
Publicado no jornal "A Notícia", de Gurupi (TO), edição de 24 a 30 de maio de 2002
|