A rua como palco...
No alto ecoa chuva.
No espaço o vento canta
um noturno com a lua!
Da lua, flocos descem...
deixam marcas na calçada,
por um facho de luz branca,
tecem renda prateada.
Sem querer piso na lua,
que temula numa poça...
Nessa poça, dessa rua
um desenho se esboça...
Pela imagem que insinua,
um novo sonho me reforça!
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