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Cartas-->Carta de um calouro -- 09/01/2002 - 19:39 (Giusto Io) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Carta de um calouro

9 de janeiro de 2002


Amigas e amigos usineiros,

Comecei, neste fim de tarde de 9 de janeiro de 2002, minha colaboração no site Usinadeletras. Dirijo por isso, a todos, minhas saudações. E agradeço desde já aos que se dispuserem a ler meus textos. Meu nome é Giusto Io. Ainda não tenho idéia exata e concreta do que vou produzir. Mas certamente a preferência será dada à poesia, ao conto, à crônica, entre outros gêneros usados no site. Gosto de Literatura de todas as formas. E venho para aprender e ter o prazer de conviver. Para isso, me dedicarei também à leitura dos textos que mais me chamarem a atenção e o gosto, num intercâmbio que reputo essencial para a vida do grupo.
Começo publicando um texto complexo no site "Poesia". O título é meio enrolado. "Quisquilia"- assim foi chamado. Poderíamos dizer, em bom português, "Coisas"...Coisas, sim! Dá para ler. A composição é bem surrealista. A intenção doi criar um tipo de relação com a palavra em moldes problemáticos!Mas virão outros textos, mais acessíveis e mais mansos.
Fico aberto ao diálogo. Até.
Giusto


Texto publicado em "Poesias"


QUISQUILIA

Sento na cadeira* Olho em torno e escavo*Sem picareta nos olhos devasso formas e véus* Viro máquina inteligente e insisto* Ângulos resistentes me tornam ao projeto original* Não sei de verdade quantos passos meu pé deverá dar para atingir aquela porta de ferro além onde não há voz de moradores* Caverna sita algures responderá aos ecos variados e multiformes da insistência* Levanto-me para olhar e o Biblion ainda está intocado sem orelha e folha de rosto* Vozes se ouvirão anônimas na reta da insciência e ruídos prosseguirão em formas de metamorfose remota da vida sem apelos* Emoções clandestinas esfarelam farpas na luminosidade que abre para a praça do Panteon* Folhagens e copas estão de proa levantada para um destino no orco das cobras verdes* Hipopótamos esperam no rio o banho deglutidor de suas vidas* Bocarras descomunais espantarão transeuntes que temem bichos horripilantes* Cascalhos graníticos pavimentam estradas pisadas por excelências de livros de encadernação dura na mão* Sombras de dinossauros relatam projeções da história na escuridão do cérebro* Bateremos latas e sacudiremos pó na estrada que corrói nossa pele* Poéticos arcos-íris passarão muitas vezes pela nossa vista e nós passaremos pelos arco-íris* Repetidos atravessaremos rios em caudais apaziguados depois de tempestades e ciclones à vista* No fim da caminhada sentaremos à sombra da faia e entrevistaremos Horácio para que nos fale em hexâmetros sobre a côdea amassada em leite que alimenta nossa vida* Na caída da tarde as montanhas parirão o ratinho que sempre esperamos.

Giusto Io
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