Foi dada a largada!!!! Quem sai a frente, a "popular" ou a "fiel (nem tão fiel assim) na preferência nacional"????
São infinitas as estratégias traçadas para que se consiga a "fatia maior do bolo", ou como queiram chamar os especialistas da área, o crescimento do market-share.
Vão lá no vizinho, copiam e comparam as melhores prahticas a serem adotadas e aplicadas para se obter vantagem competitiva (benchmarking), e que assim sejam beneficiados através de uma percepção positiva, do cliente em relação aos seus produtos e/ou serviços. Mas até aí, enquanto se prove ou não o contrário, a concorrência saudável beneficia a nós consumidores que em época de recessão vamos na direção dos preços baixos, não obstante, com uma qualidade esperada.
Agora pergunto, até que ponto, ou melhor dizendo, qual o limite esperado e que não deva ser ultrapassado para se continuar mantendo uma concorrência saudável????
Segundo especialistas da área do Direito Comercial, "não é fácil diferenciar a concorrência leal da desleal, já que em ambas o empresário tem o intuito de prejudicar concorrentes, retirando, total ou parcialmente, fatias do mercado que haviam conquistado".
Quando na estratégia traçada se utilizam de meios ilícitos e antiéticos como a "espionagem, ameaças, pressões junto a fornecedores, sabotagem, corrupção e disseminação de boatos junto aos consumidores" a história, em tese, passa a ser outra - quem o diga o empresário Laerte Codonho, proprietário da Dolly, onde afirma ter provas de que a Coca-Cola "armou" uma série de armadilhas para "detoná-lo" e acabar com sua empresa. Cito aqui, apenas um caso, dentre os milhares que surgem a cada dia, e que chegam ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Trata-se de uma denúncia estratégica, que repercute os quatro cantos do mundo, pois estamos falando de uma das maiores empresas multinacionais, a Coca-Cola.
Foi até engraçado um fato que me ocorreu na Faculdade durante um seminário da aula de Direito Comercial, no qual fora abordado, dentre vários outros temas, a concorrência desleal, onde o grupo que o apresentou levou este caso, Coca X Dolly, para discussão.
Uma das integrantes protestou a favor dos Refrigerantes Dolly, dizendo: - "Na minha geladeira não entra mais Coca-Cola!!!"
A principio fora até engraçado, a seriedade com que tratara tal assunto, isso levando em conta de que tudo deva ainda ser apurado para que se extraia maiores conclusões.
Analisando por um outro ângulo, quantitativamente a Coca-Cola realmente vai aos pouquinhos sendo "cutucada" pela popular Dolly, no que tange o aumento de 1% aqui e 1% lá no mercado de refrigerantes... podemos visualizar essa variação, principalmente nas cidades do Interior, onde na sua maioria, o consumo de bebidas populares como Tubaina são mais demandadas.
Mas até que se prove e que assim seja batido o martelinho, sendo a favor ou contra, nós consumidores devemos ficar de olhos bem abertos a respeito desses intempéries noticiados pela midia, pois direta ou indiretamente isso pode nos afetar!!!
É como diz o novo slogan da Schincariol:
"Experimenta! Experimenta! Experimenta! Experimenta! Experimenta!"... que a concorrência experimente e faça melhor, para nós consumidores sairmos lucrando com essa massa de bolo mal feita!!!
PS.: (fonte Revista Consultor Jurídico, 18 de agosto de 2003).
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