Se há algo a que os jornalistas estão acostumados é a contrariedade que a publicação de fatos negativos sobre pessoas, partidos, artistas, políticos, empresários gera naqueles que os admiram, respeitam e os têm acima do bem e do mal. O fenômeno é diário, e recebido pelo jornal como algo natural.
Essa contrariedade se expressa de diversas formas: cartas, e-mails, telefonemas e comentários em redes sociais. E até mesmo em colunas assinadas publicadas por colaboradores: como o jornalismo deve buscar a expressão livre de opiniões para que o leitor tenha diante de si uma pluralidade de ideias, é normal que colunistas divirjam do próprio jornal em que escrevem.
O episódio em torno do deputado Marcelo Freixo é um exemplo. Muitos criticaram a postura da imprensa em geral, e do GLOBO em particular, de publicar fatos que o tocavam diretamente.