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Cartas-->Carta aos Conspiradores -- 12/06/2007 - 14:14 (Ivan Guerrini) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“Conspirar é respirar juntos na mesma direção”. Essa é uma das famosas frases de Marilyn Ferguson em seu livro “A Conspiração Aquariana” escrito no início da década de 1980. Antes de saber dessa definição, o conceito clássico de conspirar era de tramar um plano sórdido para derrubar um governo ou o poder instaurado numa instituição, não é mesmo? Mudou muito depois de ler a Ferguson. Como muitas outras coisas e conceitos também mudaram. Sinais da Era de Aquário??? Por isso Conspiração Aquariana??? Na verdade, o novo conceito de conspiração fala ainda de derrubar o poder, sim, mas num outro sentido, mais sutil. Derrubar, sim, o próprio poder antigo dentro de nós mesmos que ainda está atrelado às idéias antigas e conservadoras, ao jeito antigo de viver e de fazer ciência. Derrubar o jeito antigo de ser, de pensar, de vestir, de se apresentar. É um tanto fácil ver que nem todos estão preparados para essa conspiração. Alguns até querem, inscrevem-se em palestras e cursos para buscar o novo que se promete grandioso, transformador, porém as forças não são suficientes. Muitos buscam o novo com os óculos antigos e aí não conseguem obter sucesso duradouro. Querem a mudança, precisam dela, mas acham que essa mudança ainda vem de fora, como no modelo antigo. As coisas têm que ser como querem, como imaginam, as pessoas têm que ser assim ou assado. Os outros, sejam cônjuges, professores, filhos ou amigos, têm que falar disso ou daquilo, deste jeito e não daquele, neste momento e não naquele outro, etc, etc, etc... Não conseguiram, ainda, abrir mão do controle, do querer que as coisas sigam as suas idéias, o seu jeito. No sentido que falou Ferguson, estes que ainda estão muito presos, não conseguem ser conspiradores de verdade. Ficam mais na vontade. No fundo, todos nós ainda temos pontos a mudar, conceitos a transformar, bengalas a abandonar, porém há os que já conseguiram uma grande abertura e outros para os quais os arquétipos familiares e sociais da restrição e do controle ainda não abandonaram a nau do self, instigando esses a dizer, querer e prometer uma coisa e fazer outra. Um jeito de ter uma idéia em que ponto você está em seu caminho evolucionário e o quanto você já é um conspirador é se perguntar o quanto ainda você deposita no outro a esperança de mudança para si mesmo. Quanto você já mudou neste ano os seus hábitos ou vícios mais arraigados? Quanto no mês passado? Quanto ontem? Quanto hoje? Faça uma lista honesta de tudo que você conseguiu mudar nestes últimos tempos, desde as pequenas até as grandes coisas, e você terá uma boa idéia do quanto você já é um conspirador.
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