Não é a sensualidade de seu corpo jovem
Que me faz o corpo em chamas arder
Mas a vulgaridade que seus olhos têm
Quando veem meus lábios te querer
Tudo se torna impuro e imoral
Como nos braços de uma prostituta
Mas fazer o quê? Sou apenas um animal
Cujo desejo por ti trava uma luta.
Tenho de me render à forma desavergonhada
Com que me ofereces o teu corpo nu
Se a tua vulva só desejas tê-la acariciada
Enquanto meu membro te fode o cu.
E se no gozo me pedes para por mais
Nâo resisto ao teu dissolver-se em prazer
E meu deleite em ti se liquefaz
Buscando em tua vulgaridade o viver.