Usina de Letras
Usina de Letras
157 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62070 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50478)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->A VASSOURA DE SEU JUSTINO -- 27/04/2014 - 11:23 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Eu nunca inventei nada - dizia o velho Justino:  Um inventou a mesa, outro inventou a cadeira e eu nunca inventei nada!

Poderia ter inventado o cabo de vassoura, seu Justino!... Poderia ter criado uma fábrica de vassouras com cabo...por que não?

 Com tanto carnaubal no Piauí, não faltaria palha de carnaúba - a matéria-prima da vassoura. Mas por que as vassouras de seu tempo, não tinham cabo?

 Em que cabo voavam as bruxas da Europa?

No Rodeador as mulheres precisavam varrer agachadas, mas desde aquele tempo, os cabos já eram prolongamentos para machados, foices, pás e picaretas...

Por que então, Belita Cardoso varria a casa de Toinha com a bunda pra cima e as ventas quase arrastando no chão? As varredeiras usavam saias rodadas e às vezes sem aquela peça íntima que mais tarde veio a ser chamada calcinha.

Carmélia olhava atenta aquela cena: não entendia por que Belita deixava atrás de si um rastro de sangue.

—Belita, que é isso?

– Toinha – dizia Belita. Venha dar um jeito em Tramela... tá mangando d’eu.

Belita, 30 anos, nada sabia sobre absorventes e Carmélia 10, nada sobre menstruação.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui