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Infanto_Juvenil-->Papai Noel -- 16/08/2007 - 15:17 (Beatriz Cruz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Papai Noel


Em casa de vovó não havia árvore de Natal, mas ela pedia que os netos deixassem um par de sapatos no corredor. Meus irmãos, meus primos e eu achávamos que aquele não era o melhor lugar, preferíamos colocá-los perto da janela do terraço.

Achávamos que Papai Noel não entraria pela porta da frente, como todo mundo. Certamente viria com seu trenó pelos ares, não pela rua e teria que estacioná-lo em algum lugar seguro para que sua bagagem não fosse atacada. E este lugar só podia ser o quintal daquela casa, que era protegido por altos muros.

Quanta ansiedade! Os dias que antecediam a data do aniversário do Menino Jesus, como mamãe sempre nos lembrava, demoravam a passar.
Enquanto isto, cada um tentava adivinhar que presentes receberia...

Ficávamos também pensando como é que aquele distribuidor mundial se arranjaria para fazer tantas entregas numa só noite. Ainda mais sabendo que os milhões de pedidos tinham vindo dos quatro cantos da Terra. O assunto era complicado e durante nossas conversas muitas discussões surgiam.

Diversas teorias tentavam explicar o inexplicável. O velhinho devia ser muito organizado, selecionava as cartas por países e cidades. Mas como é que ele conhecia tantos endereços?...
Será que tudo aquilo que pedíamos era fabricado em sua casa, lá no meio das nuvens?...
Quem será que o ajudava a fazer tantos embrulhos? Sendo tão idoso, será que não se confundia, trocando alguns presentes?...

Tínhamos respostas para tudo. O bondoso senhor de barbas brancas trabalhava o ano inteiro justamente para que todas as crianças do planeta ficassem satisfeitas. Seus ajudantes eram certamente duendes, anjinhos e crianças que tinham morrido e estavam sem fazer nada lá no céu.
Ao lado de sua casa ficava a fábrica de presentes, equipada com o melhor maquinário do mundo, máquinas tão avançadas que eram capazes de uma produção em série jamais atingida pelos industriais daqui de baixo...

Neste ponto nem todos estavam de acordo. As crianças mais velhas diziam que a fábrica de Papai Noel era muito antiga, não devia ter máquinas modernas. Tinham ouvido falar que elas eram mágicas, isto sim!
Claro! Elas deviam ser mágicas! Dali os presentes já saiam embrulhados, em caixas e com laços de fita!

Essa teoria acalmava um pouco os ânimos, resolvendo vários problemas de uma só vez.
Restava-nos saber como ele se arranjava para a entrega, pois uma noite nos parecia tempo muito curto para tão longa viagem.

Este item contava com a ajuda das renas, capazes de voar mesmo sem ter asas. O movimento que elas faziam com as patas, como se estivessem galopando, puxava rapidamente o trenó pelos ares.
De vez em quando alguém se preocupava com o peso da bagagem, mas isto era logo esquecido, pois ninguém sabia explicar tal fenômeno.
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