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Poesias-->Relacionamentos -- 16/11/2001 - 12:36 (Flavio Costa Ribeiro) |
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A maldade existente nos seres terrenos
Jamais deveria machucar o coração dos puros
Mas estes, como se não fossem preparados
para esta vida
Permitem que suas próprias mágoas
e rancores
Corrompam sua existência
Como ferrugem que destrói tudo,
que não seja feito de aço
Doce criança
Não permita que a mediocridade do mundo
Destrua o que tens de mais belo
Tua essência
Uma vil criatura não merece coisa alguma,
nem mesmo teu desprezo
Olha o brilho da Lua cheia
Deixando um rastro de poesia
por sobre a água calma da lagoa
A trilha prateada
Como um caminho seguro
que pode ser pisado
Não é confiável
por mais que possa parecer
e os perigos permanecem vivos
Que os loucos cartesianos,
em sua demência produtiva
Continuem em sua medíocre existência
Acreditando em suas próprias regras,
previamente determinadas
E eu sonho que um dia
as mesmas possam,
para sempre serem esquecidas
por todos
Que a prisão construída,
por eles mesmos
Seja sua maior dor
Por desacreditarem naquilo
Que é o motivo de viver
E morrerem sem saber ao menos
Porque vieram aqui
Reinventemos os Deuses
Recriemos a sociedade
Que a loucura seja permitida,
e a insanidade necessária
E que os chamados sãos
Sejam para sempre banidos
de nossa convivência
Que de agora em diante
Seja permitido apenas o amor sem fronteiras
A liberdade consciente
A fraternidade sem imposição
Que nossas vidas não sejam usadas em vão
Que exista algo maior,
que o amor seja infinito
Que Deus exista,
e que tenha pena deles,
assim como de nós
Porque também não sabemos,
com certeza,
nem nunca saberemos,
Se nossos ideais estão certos,
ou não.
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