POLÍTICA

Birutas inconstantes, por José Viegas Filho

Por que existe tanta inquietude no país?

Por que tantos projetos (Belo Monte, transposição do Rio São Francisco, etc) não chegam à conclusão?

Por que os preços orçados para eles sempre aumentam muito além da inflação?

Por que a telefonia celular aqui é tão ruim?

Por que aumenta a selvageria nas cidades?

Por que estimulamos com isenções de impostos e subsídios à gasolina a venda de automóveis quando as ruas das nossas grandes cidades e a própria Petrobrácute;s jácute; não aguentam mais?

Por que os juros que pagamos são tão altos?

Por que as agências reguladoras não regulam?

Por que o superfaturamento virou prácute;tica usual?

Por que continuamos a jogar lixo nas ruas?

Por que não se fazem as reformas que precisam ser feitas?

Por que reclamaram tanto em junho e ficaram quietos em março?

Por que deixamos a violência desvirtuar as manifestações em favor da melhoria da qualidade da vida e dos serviços prestados à população?

Por que não derrotamos o narcotrácute;fico?

Por que permitimos a corrupção?

Por que nos deixamos comer pela burocracia?

Por que esbravejamos e em seguida perdemos a bravura?

Biruta: manga ou tubo de tecido, semelhante a um saco cônico, com a abertura mais larga presa a um aro e fixa a um mastro, e a outra, mais estreita, solta, que se enfuna quando o vento sopra, indicando, assim, a direção deste (Dicionácute;rio Houaiss)

José Viegas Filho, embaixador e ex-ministro da Defesa.

Obs.: Birutas inconstantes? O que é isso? Biruta, por acaso, não é inconstante por natureza, jácute; que sua direção é indicada pelo vento, que muda de direção a cada minuto? O que seria uma biruta constante? Um sociólogo marxista? Um ecochato? (F. Maier)

MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964

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1) Mídia Sem Mácute;scara

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2) Piracema - Nadando contra a corrente

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