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Infanto_Juvenil-->A calculadora e o computador -- 01/09/2007 - 17:33 (Beatriz Cruz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AS CALCULADORAS E O COMPUTADOR



Na época em que as pequenas calculadoras principiavam a despontar no mercado, professoras não se conformavam com a recusa das escolas em aceitar seu uso em sala de aula. Diretoras afirmavam que as maquininhas tirariam dos alunos a capacidade de calcular. Era preciso prosseguir com a recitação das tabuadas. Nada de moleza!
Pois bem, todos nós sabemos o que aconteceu mais tarde.

Depois que elas se incorporaram à vida escolar, vieram os microcomputadores. De início, brinquedinho só para gente grande. E que não fosse muito velha, senão... Escolas progressistas incluíram cursos de informática no currículo e também aproveitaram para aprofundar conhecimentos de matemática e línguas através de exercícios no micro. Ao apontar setas para cima e para baixo, para a direita e para a esquerda, crianças pequenas passaram a brincar e aprender diante das telas.
Os jovens logo apoderaram-se da moderna máquina e com ela principiaram a fazer misérias.
Isso tudo sem falar da internet que mal conhecíamos ainda.

Eu, já um tanto madura, não tinha coragem de aventurar-me em tais novidades. Acompanhava os alunos apenas com o olhar curioso. Acostumada com aparelhos que podiam queimar-se por qualquer engano, não tinha coragem de encostar os dedos no teclado. E se explodisse? A professora de informática não se conformava. Queria ensinar-me a todo custo. Dizia que nada de mal aconteceria se errasse, embora eu não acreditasse.
Um dia, digitando e “deletando” letra por letra, ela provou-me por A mais B que se podia apagar tudo, sem deixar vestígios. Fiquei encantada.

Este foi um dos momentos mais emocionantes da minha vida! Comparável ao da satisfação de uma criança ao perceber que pode ler. Ver as letrinhas sumirem da tela provocou-me intensa alegria. Fiquei um tempão ali a brincar de esconde-esconde. Escrevia e apagava, escrevia de novo.

Parece bobagem, mas para quem nunca conseguiu “bater à máquina” porque errava a todo instante...
Bendita modernidade!


Beatriz Cruz

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