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Erotico-->ONDE FICA O PARAÍSO (MAURO VELASCO) -- 14/05/2011 - 08:06 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Cumpra-se minha proposta inicial, de somar aos meus escritos, todos os escritos que me forem enviados pelos leitores da Usina

com objetivo de contribuir de alguma forma, como canal de inspiração para minha incansável tentativa de algum dia me tornar uma escritora.

CONTOS IMPUROS –

ONDE FICA O PARAÍSO

Estacionou o carro no interior do edifício-garagem Menezes Côrtes, no centro da cidade, por volta das seis da tarde. Fim de expediente, as pessoas começavam a voltar para casa.Entretanto, o edifício-garagem permanecia movimentado, pois os alunos de umafaculdade de direito próxima ao local, somados aos que ainda não haviam deixado as ruas para ficar em mesinhas de bares nas calçadas intercalando goles de cerveja com conversas jogadas fora, ainda não tinham retirado seus automóveis das vagas, algumas ocupadas desde as primeiras horas do dia.

Depois de estacionar o carro numa vaga discreta do terceiro andar, com a frente voltadapara a parede, ele ligou o toca-discos numa música que combinava com o momento,saltou para o banco de trás e pôs-se a esperar, meio ansioso. Olhava pela janela do automóvel desejando que a parceira chegasse logo, pois a aguardava há bastante tempo, e desde que planejaram esse encontro seus desejos se multiplicaram.

Não demorou para que ela chegasse. Samanta saíra do banco em que trabalhava por volta das seis, foi até a academia em que costumava malhar, tomou um banho completo,embora breve, e colocou o vestido vermelho que Mauro tanto apreciava. Ele costumava dizer que naquele vestido Samanta ficava um tesão irresistível.  E tudo o que Samanta queria naquela hora era se tornar uma irresistível tentação para seu amante ousado e indomado. A maneira como ele a pegava, como apalpava seu corpo, como a percorria com mãos insaciáveis a deixava enlouquecida. Por baixo do vestido, a calcinha que o tirava de órbita de tanto desejo. Roupa trocada, Samanta rumou para o prédio encontrar o amado. E lá estava,finalmente.


Finalmente também para ele, que se roia de ansiedade na espera. Ao vê-la aparecer iluminada pelas luzes internas do prédio ao sair do elevador, viu-a localizá-locom facilidade logo depois de lhe explicar, pelo celular, onde estava.


A mulher aproximou-se do carro, ele abriu a porta, e ela entrou. Mal sentou-se no banco de trás e fechou a porta, Mauro a agarrou com muito desejo, e os dois começarama se beijar e a se apalpar cheios de febre e paixão. As bocas se juntaram sôfregas, os braços se entrelaçaram, os corpos se tocaram esfaimados. Ele percorreu com as mãos todo o corpo dela por cima do vestido, sentindo as curvas, as pontas, os cantos, as dobras, mapeando o que há muito tempo ele não tocava. Ela, do mesmo modo, foi se deixando percorrer, perdida entre os beijos incansáveis e molhados, as línguas dançando juntas dentro das bocas, os rostos se esfregando um no outro, e os dois muito excitados, sem nada dizer, entregavam-se mutuamente aos rituais da paixão e do desejo.


Mauro logo começou a alisar as coxas da mulher, levantando a barra do vestido, e encontrou a calcinha.   Botou a mão por baixo da pequena peça, tocando coxas, bunda evagina. Conferiu que ela estava molhada, do mesmo modo que Samanta, acariciandoa virilha do seu homem, já tinha percebido o membro endurecido e viril.


Mauro abaixou a calça, e a boca de Samanta logo alcançou o pau duro e grosso. A cabeça vermelha e pulsante foi devorada, e a boca de Samanta começou a chupar aquele  membro que seria, daqui a pouco, responsável por grandes prazeres no interior do seu corpo. Ela chupava, enquanto o parceiro se contorcia de prazer. Ela sabia que aquilo o deixava ainda mais excitado e desejoso do seu corpo, da sua boceta, do seu prazer.


Então, Mauro ajudou-a a levantar as pernas, dobrando os joelhos, suspendeu o vestido até acintura dela, e aproximou-se com a boca para chupar a sua vagina, a fim de encharcá-la ainda mais para o ato. A língua dele massageou o clitóris da mulher, enquanto ela jogava a cabeça para trás e fechava os olhos, querendo sentir aquela chupada até o fundo da alma.


Algum tempo depois, com a vagina encharcada da saliva de Mauro e do seu próprio líquido,lançando um cheiro que despertava toda a excitação do parceiro, ele a puxou para cima de si. Sentado no banco, com o pau erguido como um soldado perfilado diante do oficial, Mauro segurou a mulher pela cintura, sentando-a sobre sua virilha. Ela foi descendo aos poucos e sentindo a pau penetrá-la devagar. Háquanto tempo ela queria estar com aquela pica dentro dela, há quanto tempo ele desejou ficar dentro daquela vagina...


Agora os dois estavam grudados. Ela começou o movimento de cavalgada sobre ele, enquanto o parceiro a segurava pela cintura, passava as mãos em sua bunda, seu rego, na entradinha do seu ânus, e se beijavam muito, e se apertavam muito, e se agarravam muito, e se devoravam muito enquanto a vagina da mulher cavalgava sobre o pau erguido do homem.


Macho e fêmea criou. E agora, macho e fêmea, criados para o prazer recíproco, faziam o baile do prazer dentro daquele carro, com potência total, com potência de motor de muitas cilindradas. Ela e ele, engatados um no outro, sem freio, os órgãos lubrificados, e em velocidade máxima, ambos alucinados com tanto prazer.

Quem estivesse do lado de fora, sequer imaginava o que acontecia dentro daquele carro. Os dois cuidavam para não chamar a atenção, mas não havia perigo, pois os vidros eram escuros. Se alguém chegasse para entrar no carro do lado, ou se,com a vaga ao lado vazia, alguém quisesse estacionar o carro, eles ficariam parados e quietos, esperando os passantes cumprirem o seu destino de passar.


O destino deles, entretanto, naquela noite, era o amor da carne, o amor da alma encarnado, o prazer do corpo, o prazer da posse, de ter o outro, de prová-lo,fazer-se um com ele.


Quanto tempo ficaram dentro daquele carro, e o que mais ali dentro aconteceu, deixamos para aimaginação dos leitores. Saibam, entretanto, que a sensação de prazer daqueles momentos não poderia ser superada por nenhuma imaginação ainda que muito criativa.

Aquele momentoera único.

Aquele lugar era único.

E, dentro daquele carro, estavam os dois juntos. E mais ninguém no prédio, e mais ninguémna cidade, e mais ninguém no mundo. Apenas os dois em seu Éden particular.


Porque o Éden pode ser no banco traseiro de um carro. O Éden fica onde dois corpos cheios deamor e tesão se encontram para celebrarem juntos a eterna maravilha da criação.


E houve luz.

MAURO VELASCO

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