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Artigos-->Cinamomos -- 15/09/2003 - 11:25 (Don Pixote de la Pança) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"NÃO SE FAZEM MAIS CINAMOMOS COMO ANTIGAMENTE



11/09/2003



“Uma promissora pedagogia..., uma pedagogia política que Lula e Rigotto estão sabendo oferecer como exemplo ao país”. (extraído de Debaixo dos Cinamomos, pg. 17, Zero Hora de 10/09/2003)



Com essa afirmação, o ex-senador José Fogaça do PPS, agora articulista de Zero Hora, reafirma o tom de capitulação ou de submissão à ideologia socialista e suas manobras rasteiras pré-eleitorais daqueles mesmos que foram eleitos ou perderam a eleição (caso do Fogaça) em contraposição ao petismo e ao socialismo. Fogaça, quem diria! Entretanto, já vimos inúmeros exemplos dessa mesma rendição aos princípios do novel “capitalismo socialista” que Lula empreende no Brasil a partir do lodo fértil do Congresso Nacional.



Outro político do PPS gaúcho, Nelson Proença, até ontem ardoroso combatente do totalitarismo petista gaúcho, que ora se reedita no Planalto, também se manifesta ao lado de Lula e suas reformas, justificando que “há um clima novo no país”. Talvez não seja coincidência que dois políticos do mesmo partido, o PPS, que defino como uma sucata politicamente correta do comunismo stalinista sanguinário, estejam deslumbrados e apaixonados pelas sinalizações de “paz”, no caso de Fogaça; e de “novidade”, no caso de Proença. A novidade, no entanto, é o tom do discurso, o discurso propriamente dito, número teatral re-encenado pela enésima vez pela mentira socialista que no Brasil ainda não ousa dizer seu nome. É surpreendente para mim, que os tinha na mais alta conta, constatar que uma estratégia dissimuladora possa ser interpretada como ‘paz’, enquanto um velho truque leninista seja lido como ‘novidade’. Reparem que não estou falando de dois nomes inexpressivos, inexperientes, que alguém tivesse na conta de ingênuos.



O mais doloroso, entretanto, é ainda um político tido como equilibrado, moderado, e que por isso é muito respeitado, como é o caso de Fogaça, possa enxergar em Lula e Rigotto paradigmas de uma pedagogia política! Já vão longe os tempos em que figuras memoráveis e sábias se destacavam na política brasileira, não porque escondiam suas fraquezas por trás de falsas e absolutamente incríveis promessas de “paz e concórdia” acertadas entre os principais epígonos da miséria e da escravidão que se tem notícia, mas que justamente eram fortes porque não negavam suas diferenças, mesmo na adversidade da derrota política. Vive-se hoje não tempos de paz política, mas de covardia pessoal, uma espécie de pusilanimidade política que somente se mantém porque opera em conjunto crescente, como um cordão de puxa-sacos que cada vez aumenta mais. Mas paciência do eleitor e sua inteligência não podem ser insultadas indefinidamente. Já chamei essa flexibilidade vertebral de capitulação, tibieza, burrice política de alguém que, como dizia Millor Fernandes, nutre um tigre esperando que ele dê leite de vaca! Definitivamente, não se fazem mais cinamomos como antigamente!



Carlos Reis"







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