Encontramos entre nossos jovens, muitos moços e moças talentosas, é só procurarmos entre as folhas secas, que veremos os bons frutos. É uma pena que o mundo esteja cheio de banalidades e que no Brasil se dê tanto valor a futilidades. Nossos jovens são massacrados com vulgaridades e gastam o tempo mais belo da vida em breguices e coisas sem importância.
Não se dá mais valor a cultura e ao pensamento, a cada dia que passa fica mais difícil aparecer um novo Manoel Bandeira ou Tom Jobim, de vermos novamente em nosso patrimônio histórico um novo Graciliano Ramos ou uma Raquel de Queiroz. Tudo é automatizado, mas as banalidades da vida moderna têm seus limites, um exemplo estamos vendo agora, com o racionamento de energia.
Eu pergunto, quando não for possível ligar o computador ou a televisão, ou ainda, tocar nos rádios músicas com letras ridículas que qualquer quadrúpede teria vergonha de assinar como sua, esses usurpadores da cultura nacional saberão o que fazer? e respondo: não.
Já o pensamento, este não se apaga, ao contrário, se ilumina nos momentos mais sombrios, como o que passa agora a nossa cultura, maltratada por homens engravatados e sem escrúpulos, que só pensam em contar "o vil metal".
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