Olha para mim! vem e nega,
Esse amor vil que te impregna,
Na pele, o doloso pesar
Que te ataca e feri, tão má,
Que como as garras das harpias,
Pérvia ao inferno da carne fria,
Dá sabor a tua podre inveja
De animal cívico em queda.
Escuta essa voz triste e rouca,
Bramir em extrema doçura
Ao silêncio de tua amargura,
O pavor de ficares louca,
Quando não tiveres contigo
Mais o prazer de meu convívio.
|