Soneto da Liberdade
Tanto estimas a tua liberdade,
E a ela dedicas tanto amor...
E a defende com tão grande fervor,
Numa bravura até meio covarde!
Pois quem sou pra invadir o teu cenário,
Dizendo o que fazer de tua vida,
Sendo tu moça assim, tão decidida,
Com a vida regida por aquário.
Quero ao contrário, fazer-te crescer,
Nos teus horizontes, no teu viver
(Imaginando que eu te merecesse).
Tanto em comum: valores, profissão,
Papos, idéias, gostos, violão...
Quem sabe se a gente não se entendesse?
Rogério Penna
set./01 |