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cronicas-->Sonho milionário -- 24/03/2015 - 15:15 (AROLDO A MEDEIROS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sonho milionário

Aroldo Arão de Medeiros

Minha irmã contou-me um sonho que vale a pena passar para o papel. Foi somente um sonho, se não o fosse, também seria de bom alvitre que várias pessoas conhecessem para saber como um alguém se comporta em certa situação. Não me venham com churumelas dizendo que é minha mais recente mentira. Ouso simplesmente afirmar que "papel aceita tudo" e nos dias de hoje, "computador aceita tudo".
Pois bem, ela sonhou que ia passear comigo e a parceira predileta em Nova Trento. Lá assistiriam à missa e ela pediria e agradeceria graças alcançadas por intermédio da Santa Madre Paulina.
Foi no banco retirar R$ 200,00 para a viagem. Para nós o dinheiro que pegaria era em demasia, já que só gastaria com o próprio almoço que não custaria mais do que R$ 30,00. No caixa do banco entregou o cartão para a atendente e mencionou que desejava retirar uma grana. A moça ao acessar o sistema eletrónico disse o seguinte:
- Quanto a senhora vai levar?
Ao que ela respondeu:
- Duzentos reais.
E a moça:
- Sabe qual é o seu saldo?
- Não. Se tiver um pouco menos, será o suficiente.
- O seu saldo é de novecentos e noventa e nove mil, novecentos e noventa e quatro reais.
- Como? Deve haver algum engano.
- Não senhora. Você foi sorteada no Título de Capitalização. Era um milhão, mas foram descontados seis reais que a senhora devia para o banco.
A mana embranqueceu. Quando a moça berrou para quem estava no banco ouvir:
- Esta sortuda ganhou na capitalização um milhão.
Ela então envermelhou.
A conversação continuou de modo amistoso.
- Depois de saber quanto a patroa tem, vejam que até o tratamento mudou, quanto vai levar?
- Me dá trezentos reais.
A jovem comentou com as pessoas que estavam na fila:
- Vejam que modéstia. Ganhou um milhão e leva trezentos reais. Ou será que está querendo nos humilhar?
Deu-lhe o dinheiro e entregou-me uma sacola com o logotipo do banco, para que quando fóssemos buscar a bolada toda tivéssemos como acomodá-lo.
A outra irmã, que esperava no carro, viu-nos transtornados e perguntou o que acontecera. Explicamos tudinho e fomos curtir o passeio-peregrinação.
Ela sonhou com a viagem porque no subconsciente dela, ficou gravado o que aconteceria no outro dia.
Na ida, de verdade verdadeira passamos na casa de uma cunhada e ela contou o sonho em detalhes.
No outro dia a cunhada ligou:
- E daí agradeceste à Madre Paulina?
- Sim. Agradeci e pedi mais.
- Como o Joaquim reagiu? Desmaiou?
- Do que estás falando?
- Do milhão que ganhastes.
- Entendestes mal. Era sonho. Ah! Se fosse real tu achas que eu estaria em casa? Neste momento estaria viajando para o exterior sustentando o ar de arrogante, que alguns afirmam que tenho. Agora sim empinaria o nariz e não falaria com pobres.


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