No calor do sol
[em noites quentes]
Este continua no éter...
Enquanto dorme pra terra
Enquanto tu dormes e sonhas
[com o meu dedilhar bisonho...]
Tocas profundo
minhas saudades
em desejos loucos
suor e vento ao corpo
em olhares
sutis em radar
capta o tempo do desejo
pronta para ilaquear
o teu iludível algoz às avessas
sentindo o chamuscar do lumaréu
que se forma ao nosso febril encontro
seguimos ao compasso da melodia inaudível
e tilintar dos grilos mudos
de ponta à cabeça
servida em mesa de lareira
No vento que centeia
Fumaças de ti em mim
Sem bilhetes ora queimados
Palavras são balsamo
e carinhos aos ouvidos teus...
Que se contorce ao dó
Nem espera o fá
Perdes a respiração emudece
De lado ao leito
Oferece-me outro peito
e sugo rosada fruta
Declamas meu nome
[Ao contrário]
enquanto gotejam dilúvios lacrimais
pego-te por trás
aumento fantasias e prazeres
multiplica-se infinita soma
de orgasmos em alta carga
que fazes esquecer melancolia
esqueces do amanhecer do dia
pilotada em mim
conectas nuclear energia máscula
Ah, a lua?
Esta solitária ao céu
Vira fantasia escrita no papel
E o sol escondido
Tímido homem quente
Cobra sem veneno
Venera gentil cavalheiro
Que o liberta do cativeiro
Que é noite contemplando o raiar do dia
Enlaçados os devaneios
Saciados os desejos
Corpos pedem mais um beijo
Inspiramos, expiramos e suspiramos
Poesias e fantasias que nos inspiram
[que nos piram?]
Enquanto dormes
Aponto no lápis
Para te escrever
Amanhã velado
Com gotas de velas ao chão
Fundi e vinho quente
Querentes de sóis e luas
Desejando mil vezes gozar...
Na contemplação da lua
É possível quase tocar em tuas saudades minhas
É que no olhar da lua percebo o teu a me olhar
Nesta etérea contemplação abraço-te
Sinto toda a tua energia a acariciar meu momento
No vento que sopra folhas planam bilhetes de ti
Palavras tuas sussurram carinhos aos meus ouvidos
Emudeço até mesmo a respiração
E murmuro entre lábios teu nome
Sutis lágrimas gotejam de melancolia
Mantenho-me aquecida em ti
Ah a lua! sempre ela a mensageira perfeita
Por ela guio meus passos aos teus
E enlaço teus devaneios aos meus
Inspiro , expiras, suspiramos
Imagino-me em teu pensar
Inspiro profunda paciência ainda uma vez
E mais outra vez expiras resignação
Doce espera onde adormeço os sentidos
Embriago-me da noite e mergulho em ti
Enquanto dormes velo teu sono
E repito mil vezes até já!
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