Marcos Noronha (*)
Caro amigo (permita-me assim o considerar) Benedito,
Lucia e eu chegamos de alguns dias de férias neste fim de semana.
Levei seu livro Saudade e o li com muita atenção.
Primeiramente, parabenizo-o pela iniciativa de escrever o livro, expressando nele sentimentos tão profundos.
Impressionou-me sua sensibilidade e amorosidade, bem como alguns momentos de tristeza e angústia que ele traduz, mas escritos, como pude perceber, do fundo do coração.
Também destaco quantas lições bonitas e educativas foram repassadas às filhas, ressalto, a título de exemplo a que trata do racismo - Cor, escrita em Guarapari, em 18/12/1986, pg. 45 -, quando você dá uma bela aula contra o racismo, quando você ressalta que a cor da pele não tem importância, mas sim o que vai na alma, pois esta é a verdadeira criação do Pai e por conseguinte é incolor.
Enfim, parabéns e continue firme em sua missão de escritor.
Fraternalmente,
Marcos Noronha
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