153 usuários online |
| |
|
Poesias-->Líbius( Uma Tragédia Grega) -- 24/11/2001 - 14:01 (Louise Brum) |
|
|
| |
- Á! Ótimo ter todos os amigos aqui,
Só que teremos que esperar um pouco...
-...Mas o vinho já está na mesa...
Espera-se o rei para que se possa começar a beber?
Tudo bem, não se tem pressa...ele é o rei...
Seus filhos são pequenas obras do caos...
(E o rei chega com todo sua voluptuosidade
Para a cerimonia que vai começar...)
- Ooooh!
-Á! Eu tenho pesos sobre os ombros,
Mas detesto lembrar à você.
- Olha o rei! Ele ergue a cabeça,
O mesmo fará o príncipe...?
Ninguém se mexe mais.;
O silêncio é primordial nestas horas,
Tudo bem?
- Perfeito...
- O que é isso? O vinho derramado
Preenche sensualmente o salão...
Ooooh! É divino...
(Um anjo inebria-se com os olhos no altar).
- Ó, por fim! Para onde me levarás!?
- Para onde?
- Não sei! Mesmo assim, esse anjo que cai...
Diante do rei...
Atormenta-me a alma profunda!
(Sentinelas correram em busca do Anjo)
- Vamos!
Ele olhou...e escorregou sobre terrenos distantes,
Viu suas asas caírem sobre o trono do Rei
E o sangue lhe escorrer pelas costas...
- Líbius!
- Líbius...
(A culpa fez do inocente
Um anjo triste e solitário.
As asas foram cortadas
E o sangue escorreu por todos cantos do mundo.
Formaram-se oceanos, rios, lagos...
E a pureza do tempo
Multiplicou-se por mil indefiníveis momentos.)
|
|