A PALAVRA DO EDITOR
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UMA CENA INÉDITA
Semana passada fiz aqui uma postagem mostrando a monumental campanha que tomou conta do Brasil, no ano de 1992, pedindo o impeachment de Fernando Collor de Melo.
Campanha que teve como um dos seus comandantes o então presidente do PT, Luiz Inácute;cio Lula da Silva. Isto aconteceu naquele tempo em que pedir o impeachment de um presidente não era “golpe” como Lula Duas Caras proclama nos dias de hoje.
A campanha pelo impeachment foi vitoriosa e Collor se viu forçado a sair do poder. Tudo dentro da lei, conforme a letra da Constituição, pacificamente, sem qualquer sombra de golpe.
Vejam o que Lapa de Demagogo falou, algum tempo depois de Collor ser enxotado da presidência:
https://www.youtube.com/watch?v=mpHubL49Cto
Mas, vamos deixar este cabra safado de lado, pois não é dele que quero me ocupar agora. Não vale a pena perder tempo com um demagogo cretino deste porte. Jácute; bastam os zintelequituais zisquerdistas tabacudos pra gastar tempo com ele.
Pois bem. Com Collor desalojado do poder, tomou posse em seu lugar o vice-presidente Itamar Franco. Tudo dentro da fria letra da lei, conforme os dispositivos da Constituição.
Itamar, um mineiro discreto, ficha-limpa, um caso raro de político honesto e que nunca meteu a mão em dinheiro público, protagonizou uma cena inédita na cerimônia de sua posse.
Na hora de prestar o juramento protocolar e constitucional, ele interrompeu o senador cearense Mauro Benevides, então presidente do Senado, meteu a mão no bolso do paletó e entregou um envelope ao parlamentar. E, para espanto de todos os presentes, Itamar disse do que se tratava:
– Permita-me que entregue a minha declaração de bens.
Com aquele gesto marcante, e nunca antes acontecido, Itamar queria dizer que, ao sair da presidência, seu patrimônio seria o mesmo de quando nela foi investido. Era só conferir os itens que estavam relacionados dentro do envelope. O que de fato aconteceu. Itamar deixou o poder com o mesmo patrimônio que tinha quando nele foi investido e foi morar no seu imóvel em Juiz de Fora.
Saiu do Palácute;cio do Planalto sem qualquer acréscimo no seu patrimônio pessoal. Sem apartamento triplex de luxo no Guarujácute; e sem um sítio nababesco em Atibaia. Não se tornou íntimo de grandes empresácute;rios e nunca andou pelo mundo em seus jatinhos.
Vejam o vídeo com a cena histórica:
https://www.youtube.com/watch?v=hftTPtSq0kw
Divorciado, Itamar era pai de duas jovens, que tinham em torno de 20 anos quando ele exerceu o poder. Tão discretas quanto o pai, nunca frequentaram o noticiácute;rio e delas ninguém nunca teve notícias enquanto Itamar exerceu a presidência.
Elas só mostraram o rosto no dia do velório do pai, em julho de 2011, dezesseis anos após Itamar ter saído da presidência da república.
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Juliana e Georgiana nunca se meteram em escândalos e nunca se valeram do nome do pai pra nada.
Nunca levaram amigos para passear em avião da FAB, não receberam passaportes diplomácute;ticos, não ganharam empregos públicos, não montaram consultorias, não criaram empresas, não se locupletaram com dinheiro do erácute;rio, nunca frequentaram festas de empresácute;rios.
Quanta diferença destes tempos de socialismo muderno vermêio-istrelado e desta organização criminosa que atualmente devasta e avacalha eztepaiz.
http://www.luizberto.com/coluna/a-palavra-do-editor
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