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Cartas-->A ameaça de balcanização do Brasil -- 07/04/2008 - 16:37 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Prezado Ustra.

O prof. Marcos Coimbra, autor do artigo que você me encaminhou, ia muito bem na sua abordagem até se perder, confundindo globalização com algum sistema econômico ou político, e enveredando em ataque infeliz à "potência hegemônica". Não percebeu que assim fazendo, está indiretamente fazendo a apologia do grupo comunista e agindo como um inocente útil.

Em primeiro lugar, globalização é o efeito do desenvolvimento das comunicações, que levam ao conhecimento do mundo inteiro tudo que acontece nos recantos mais distantes, provocando reações em cadeia instantâneas. Não tem nada a ver com sistema econômico ou político, embora tenha conseqüências tanto econômicas quanto políticas. Assim, se é noticiado que houve uma seca nos EUA que prejudicou a produção de laranja, no mesmo momento provoca o aumento dos preços do suco que vendemos. E se explodiram um poço de petróleo, no Oriente, imediatamente as bolsas caem e o preço do petróleo sobe, sem que ninguém possa impedir.

E se a "potência hegemônica" a que ele se refere fosse imperialista, como ele sugere, teria mantido sob o seu domínio a Itália, a Alemanha e o Japão, que derrotaram e invadiram, como a Rússia fez, durante tantos anos com todo o norte da Europa, ao invés de lhes ter concedido liberdade, ajuda econômica e estímulos ao desenvolvimento, que permitiram que aqueles países, que eles derrotaram, viessem a se tornar os seus principais competidores econômicos no mundo atual.

Quem está pregando as lutas de classes e inter-raciais são os comunas que se assenhorearam do governo do nosso país. São eles que criaram as reservas indígenas, o MST, os quilombolas e os sistemas de cotas, e que criam dicotomias internas. Ao contrário dos EUA, a Rússia manteve o norte da Europa dominado e, diante de qualquer protesto, os invadia com seus tanques. Ou será que já se esqueceram da carnificina que praticaram na Hungria?

Veja bem que esta forma antiamericana de ver, que ele prega, só pode ser útil aos comunas que, onde quer que tenham se instalado, só geraram miséria, sofrimento, torturas e mortes aos milhões. A sua alegação de que a Iugoslávia comunista, dominada pelo Mal. Tito, fosse "uma economia pujante", é uma defesa aberta do comunismo. Aquilo só era mantido unido, apesar das divergências de todas as espécies, sob a imposição do terror e do medo, que impedia manifestações e não concedia liberdade de expressão.

Por favor, faça chegar aos seus correspondentes estas minhas observações

Pedro Paulo


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