Ingrata e Impura
Para que, quem escrevo,
Para expressar minha loucura,
São dos insanos, nada vejo,
Trato vida co amargura.
Doce, em suspiros nas alturas,
Venero tua imagem em pensamento,
O amor que com sangue alimento,
Acaba agora pois a palavra é imatura!
Destrói-se em mísero momento,
O Segredo, a Traição, e a jura,
Matei-me em meu juramento,
Como doença mortal, sem cura,
Pel alma, em prantos eu lamento,
Co a morte n alma, ingrata e impura.
Eduardo Silva Júnior
1999
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