Pela força de outros afazeres, ando meio afastada da Usina, sim...
Mas, venho sempre dar uma espiada. Por dois motivos:
Primeiro: à procura de textos de amigos que valem os minutos gastos em suas leituras. De Raymundo Silveira, aproveitei um texto ecológico para ser estudado em classe, assim como um texto de humor, onde Ray nos faz rir com a personagem “Patrocina”, este, usarei para uma apresentação breve, de um dos eventos na escola.
Há, na UL, muitos valores que, se comparados aos escritores de fama, talvez os superem em conteúdo, ou a eles se igualem. Quem entende do “assunto” sabe muito bem do que falo.
Segundo: a recolher um pouquinho do lixo rotineiro que, por aqui, alguns (não poucos) costumam deixar vazar. Esse lixo colocado no devido vasilhame pode ser reciclado. Faço, portanto, uma adaptação, para que ele fique menos fétido, e distribuo-o aos meus alunos como “exemplo do que não se deve escrever”.
Os alunos, então, reciclam o lixo e o transformam em algo que se possa apreciar.
Mas, entre pérolas e detritos, sensibilizou-me um texto do amigo LUMONÊ, onde ele, com a ditosa humildade que lhe é peculiar diz:
“Posso até não ser grande coisa, mas estou muito acima, em termos de evolução, desses tipinhos racistas que poluem a sociedade com suas idéias ultrapassadas e insensatas.”
E lhes afirmo: Luiz Mozzambini Neto sabe o que diz.
Milazul
PS. O frio do Rio está “atípico”: ao mesmo tempo em que chove e venta, abre-se um sol maravilhosamente radiante!!!