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cronicas-->Maria Pão e Vinho -- 20/01/2016 - 15:06 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Queria que fosse um tonel de carvalho cheio, até a tampa, de vinho doce e atroz delicioso.
E todas as noites todos viessem e bebessem um gole daquele vinho. Árgulo e espátulo!
Misturariam-se os espíritos, e a dor deles, seria nossa.E a nossa também seria sorvo deles."


E por não saber como dizer, mando um breve intervalo de minhas orações que, espero, cheguem a você, como um prumo do sol sem dono e sem nome.Apenas para você. E, se você se achar aqui é você é a Alada do Vento, de nome Maria,da loquacidade de Vània ou Sandra, ou Carmela dos Reis, a procura de outra vida, que está em minhas mãos. É só sobrejá-la.


Desculpe, por ser assim.
Longe de mim de magoá-la,
ombrear seus sentimentos em dor,
fazer revés de suas ànsias,
testar a dor sem ampará-la.

Você me conhece e sabe de minhas razões.
Ando a persegui-la em meus sonhos.
Tenho vontade de conquistá-ta a cada dia - pesaroso sem você -
carga de dois -
que o mundo nos faz atravessar.

Desculpe, por ser assim,
do Cáucaso à Belém
coloco uma flor em seu caminho,
abro espaço para a luz para
você mergulhar no espaço entrelaçado
de estrelas, onde só lá,
só lá,
você sobrevive, igual aos
amores de pergaminho
que não se deixam morrer
nem pela espada de mais puro fogo.


Não pense que fico indiferente aos seus carinhos.
São importantes demais prá mim.
Sofro distante sem você. Mas aprendi deixar sofrer.
Porque é ai que a gente compreende
os dois passos da vida.
E deixa a morte de lado.

Te quero muito.
Quanto mais a gente se fala, mais permanece,
neste ávido caldeirão que não entristece.

Desculpe, por ser assim.
Não sei de nossos benfazejos.
Talvez um dia eles se cruzem. Talvez não.
Mas uma coisa é certa: gosto de ferrenhas
batalhas - meu orgulho de criança,
da minha criança de gude.

Jamais pense que sou indiferente a você.
Cada carta que escrevo é imaginando você. Nada mais justo para quem é a minha musa.Justa causa
que navega ao prumo de nós dois.
Minha cotovia ardente de luz!

Às vezes tenho medo de meus passos.
Eles vivem do tempo.
E o tempo é curioso, mas
peca por ser ávido em solapar
os dias, numa corrida ao vento.

Mas, na ombreira da vida há sempre cargas
douradas.
Tenho achar o nosso fardo.

Dê tempo neste pouco tempo.
Dê espaço neste cómodo de nós dois.
E se você acredita, eu também acredito.
E se você faz, eu permaneço de guarda,
anfitrião do tempo, moscado de
dor, nesta separação
que só não acreditam, os de pouco
alado.

E por te querer,
mando um abraço e um beijo.
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