Usina de Letras
Usina de Letras
17 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62282 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50671)

Humor (20040)

Infantil (5457)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6208)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->NA MADRUGADA A CIDADE -- 13/04/2000 - 16:41 (sidney pires) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NA MADRUGADA A CIDADE



Quando estes cansados olhos espreitam e a estrada



Mais parece um enxame de estrelas derramadas



Fulgurantes, sobre um feltro em negro e breu





Quando deito longe o olhar percuciente e,



No horizonte, indiferentes e espalhadas hão estas



Tantas casinhas – órfãos pirilampos – piscando pra mim





Me dou conta que o tal de Universo não é tão



Distante, nem a Via Láctea tão longínqua



Como pintam de incerteza essas más línguas





Pois que perto, quase rente ao bus passando



Seres dormindo vão tecendo em nu granito



Colcha de sonhos que se estende ao infinito





É madrugada, o galo ainda não canta,



Noite fria prenuncia a solidão abissal



E na distância, as luzes da rouquenha jamanta





Deixa um rastro de tristeza



De ausência, de encanto,



Que n’alma dói como um punhal





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui