Usina de Letras
Usina de Letras
139 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62182 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50584)

Humor (20028)

Infantil (5425)

Infanto Juvenil (4757)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140792)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->Carteiro* -- 01/02/2016 - 08:37 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Carteiro*

Uma carta inusitada e muito esperada

O carteiro José Salgado emocionou-se com a carta para o morador de rua
28/1/2016

"O mais gratificante nesta profissão é o convívio com as pessoas na rua, cada dia acontece uma história diferente", explica José Salgado Bitencort, carteiro há 38 anos e representante da região Sudeste na série especial dedicada a todos os carteiros e carteiras do país.

Há dois anos, trabalhando no CDD Belo Horizonte, no centro da cidade, diariamente passa pelo Viaduto Santa Tereza, onde vivem vários moradores de rua. Sempre que passava de uniforme, os habitantes do local brincavam com ele com simpatia, mas um era mais insistente: "Ó carteiro, eu estou esperando uma carta, viu? Traz para mim!", gritava o mendigo.

Salgado pensava que era brincadeira, até que um dia chegou ao CDD uma carta endereçada ao "Marcos que mora debaixo do Viaduto Santa Tereza", sem nenhuma outra referência. Não teve dúvidas e foi entregar a carta ao rapaz que, imediatamente, reconheceu a letra no envelope. "Ele disse todo emocionado que a carta era da mãe dele e, em seguida, me abraçou agradecendo. Fiquei muito satisfeito, pois tenho saudade do tempo em que as pessoas esperavam cartas com emoção", lembra Salgado.

O carteiro entrou para os Correios quando tinha 20 anos de idade. Hoje, com duas filhas adultas e um netinho, Salgado continua com disposição total para o trabalho. "Nunca senti dor nas costas. As pernas, ao final do dia, doem um pouco, é normal, mas quando você faz uma coisa com prazer, nada é impedimento", conclui.

* Brasília, DF, 01/02/2016.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui