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Infanto_Juvenil-->O teatro da escola -- 21/11/2007 - 18:20 (Beatriz Cruz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O TEATRO DA ESCOLA


Fiquei contente no dia em que os estagiários da Escola Normal nos propuseram fazer um teatrinho. Outras crianças da minha classe também se interessaram e logo um grupinho se formou. Mas não era tão simples como pensamos de início. Animadíssima, fui correndo contar a novidade à mamãe, que não se opôs, naturalmente.

Ficou decidido que o local para nossos ensaios seria o porão da casa do colega Antonio Carlos. Era para lá que nos dirigíamos sempre que o diretor mandava. Um dos estagiários era o diretor e o outro, seu assistente.

Na primeira reunião eles nos disseram que representaríamos a história do Príncipe Feliz.
Depois de conhecida a história, lemos o livro e passamos à peça. Nesta fase, intimamente, cada um de nós já se imaginava como tal personagem. Mas não tivemos a chance de escolher, logo o diretor se encarregou de distribuí-los. A mim coube ser uma andorinha.

E como uma só andorinha não faz verão, junto com outras eu deveria abrir o espetáculo.
Seria a primeira a falar assim que a cortina se levantasse.Não tinha muito o que dizer, assim mesmo decorei bem meu papel e ensaiei bastante.

Ah! Como os ensaios eram complicados! Nunca saía tudo certo!
Era um que errava a fala, outro que entrava fora de hora. Parávamos e recomeçávamos.
Às vezes, achávamos engraçado; à vezes, levávamos broncas terríveis.

Tudo teria que sair a contento, pois este seria um dos festejos da nossa formatura. Tencionávamos deixar a escola primária em grande estilo, com o espetáculo no Teatro Metrópole, numa noite de gala!

Antes desta noite, estivemos ensaiando no local, o que nos deixou um tanto temerosos. Era muito diferente do porão onde nos habituamos a contracenar informalmente. Agora, tudo nos parecia grandioso.

Só de pensar no teatro lotado sentíamos calafrios. Eu, que já havia dançado ali, sabia que na hora da grande concentração no palco, nada se vê, por mais que se olhe. As luzes da ribalta ofuscam nossa vista, escondendo a platéia em imensa escuridão.

No dia da apresentação, porém, queimei a mão e tive febre alta. Por recomendação médica, não pude participar.

Soube que a apresentação do Príncipe Feliz foi um grande sucesso. E chorei muito!

De tristeza...


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