Quem não gosta de presentear? Eu adoro, acho um momento mágico e glorioso da vida social. O importante é saber a quem e o que presentear. É estar antenado com o temperamento, nível social, idade, sem discriminar as crianças e os idosos.
Vai valer aí o que você sente pela pessoa, se é amizade, amor ou apenas deferência social.
O amor é um sentimento abstrato muito forte, podendo se concretizar em forma de um pressente carinhoso, que tenha realmente a cara de quem recebe.
É uma maneira simpática de mostrar o quanto um conhece o outro. Isso é bom, pesa, é valioso. É uma espécie de solda que une as pessoas que se querem e se gostam.
Portanto, para as crianças, brinquedos, mas por favor, flautas, gaitas de sopro, tambores, não. Poupe os convidados dessa orquestra ligeiramente desafinadésima. Roupinhas, nem pensar! A criança odeia, nem que tenha golinha de marinheiro. Dê um desses He-Man da vida, que elas vão adorar.
Para os idosos,não vá chegando na loja e comprando o primeiro artigo que viu. Tenha calma, respire fundo, feche os olhos, mentalize a pessoa a ser presenteada, com todas as suas características, que não haverá erro. Isso eu garanto.
Nessas horas, o bom gosto vale ouro! Como você sabe, hoje não se conta com a idade cronológica, há idosos muito jovens, portanto não entre naquela de dar presentes que lembrem sua faixa etária, tipo talquinho, chinelinhos, etc xaropes,ou seja tudo aquilo que sugira que eles não têm, nem podem ter mais vaidade, e que já estão confinados ao quarto.
Ah, também nada de livros do tipo “ Vem para a Terceira Idade, você também, vém!”, “Sou velho, e daí?” , “Ainda me sinto uma Criança”. Quanta pacholice!
Não se envolva com estes presentes discriminatórios, que desagradam e às vezes até ofendem. Lembre-se que eles estão na fase da sapiência, vividos, manjam tudo, conhecem todas as maranhas e ironias da vida. O presente deve sempre ser um ato de delicadeza e de elegância.
|
