Sem nada o que falar.
Dessa forma minha de viver no automático.
Palavras ao ar sempre.
Como a vida,jogada sem querer.
Tudo ada, desta vez rima:
cansada, abusada,
angustiada.
Plantinha raivosa.
Sem graça.
Complexada.
Chorona.
Azarada.
Esta insônia me mata.
Você mais distante que qualquer galáxia.
Eu na mesma tecla,
amor amigo.; amor amor.
Passei dos limites, desculpa.Eu não queria...
Não degluti ainda: você na sua, eu na minha.
É que eu tô triste e toda ada.;
toda contraditória.; toda olheira.; culpada.;
desregulada.
Toda triste por descobrir o fim da nossa história.
História quase antiga,
talvez esquecida.
Revivida durante as noites.
Ainda penso em você,
e fico toda (culp)ada.
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