Encostado ao muro, espero o teatro mágico abrir suas portas que brotam do invisível...
na penumbra poucas pessoas passam... acho que só eu vi esse teatro... em que a vida muda as suas leis e eu participo de novas cenas...
só assim mesmo minha vida muda...
e me encontro com personagens vívidos que me levam a experiências nunca sonhadas!
A bela mulher... o meu amigo insondável e enigmático...
até os mestres que gargalham da insensatez apática da humanidade...
É preciso movimentar tudo de novo!
Em nome da vida subterrànea que atravessa a cidade, o universo, (o mundo inaudível, inatingível)
e que nos traz a oportunidade, se a vislumbrarmos, de acordarmos da nossa morte em vida e
de não nos submetermos aos poderes da decadência
que manipulam nossos pensamentos, emoções e atitudes...
em seu próprio proveito e domínio!
Eu, Lobo da Estepe, espero...