Querida Beatriz A.
Quando escrevi aquilo sobre o tapete voador, nem tinha pensado nesses inconvenientes todos... da aviação real. Mas agora não temos mais que nos preocupar com o gosto da comida - eles não servem nada! - só tem barrinhas!!! e um suquinho,vá lá.
Ontem uma amiga, que esteve na Argentina, contou como foi na hora de embarcar de volta. Ela e mais um casal de sobrinhos chegaram cedo ao aeroporto, tudo tranqüilo, pouca gente. Depois do check in se foram pro shopping fazer hora. No momento de embarcar, encontraram a sala LOTADA! E quando iam passar, pra embarcar mesmo, um grupo de brasileiros os barrou, gritando e chorando. "Ninguém mais passa! Agora somos nós! Estamos aqui há três dias!!! Eram homens, mulheres e crianças.
Disseram que voltavam da Nova Zelândia - onde foram ver o Papa (!!) - e, de Buenos Aires pra cá, não havia meio da conexão seguir...
Aí apareceu um funcionário da Aerolineas, chamou de lado minha amiga e disse para ela e os sobrinhos o seguirem disfarçadamente. Andaram por corredores longuíssimos, subiram e desceram escadas, até que chegaram lá fora, onde uma perua os aguardava. Ao entrar no avião, foram recebidos por uma salva de palmas! Desceram em Guarulhos às 3h da madrugada, mas sãos e salvos.
Melhor o nosso tapete, não?
Bom dia pra você.
Beijinhos e abraços
da Beatriz X.
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