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Cronicas-->O duplo padrão do STF no caso Bolsonaro é ultrajante -- 27/06/2016 - 10:32 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O DUPLO PADRÃO DO STF NO CASO BOLSONARO É SIMPLESMENTE ULTRAJANTE

Rodrigo Constantino


 Que gente “do lado de cácute;” (ou nem tanto assim) tenha aplaudido a decisão da primeira turma do STF de tornar Jair Bolsonaro réu por uma fala infeliz, atropelando inclusive a imunidade parlamentar tão cara à democracia, é algo realmente bizarro. O sujeito tem todo direito de não gostar de Bolsonaro, mas é no mínimo muita cegueira ignorar o escancarado viés ideológico nessa decisão, que torna nossa Suprema Corte mais perto do bolivarianismo.
O leitor discorda? Acha que exagero? Então veja a pequena lista (hácute; muito mais) compilada por Rafael Rosset, em postagem do Facebook que jácute; conta com mais de 4 mil curtidas e 3 mil compartilhamentos:
Quando MAURO IASI, do Partido Comunista do Brasil, que ofereceu a todos os que se declaram conservadores “um bom paredão, uma boa espingarda, uma boa bala, uma boa pácute; e uma boa cova”, serácute; réu por apologia ao crime?
Quando VAGNER FREITAS, presidente da CUT, que convocou a militância a “ir pras ruas entrincheirada, com armas na mão, se tentarem derrubar a presidenta Dilma Rousseff”, serácute; réu por apologia ao crime?
Quando ARISTIDES SANTOS, secretácute;rio da Contag, que convocou, dedentro do Palácute;cio do Planalto, a invasão dos lares dos parlamentares favorácute;veis ao impeachment, serácute; réu por apologia ao crime?
Quando PAULO GHIRALDELLI, auto proclamado “filósofo de esquerda”, que disse textualmente sobre a apresentadora de TV Rachel Sheherazade “espero que ela seja estuprada”, serácute; processado por apologia ao crime?
Quando LUIS INÁCIO LULA DA SILVA, do Partido dos Trabalhadores, que disse que Clara Ant, ao ver sua casa invadida por 5 homens, “pensou que era um presente de Deus, e era a Polícia Federal”, serácute; réu por apologia ao crime?
Quando CYNARA MENEZES, vulgo Socialista Morena, que disse que tem saudade dos fuzilamentos stalinistas, e que “arrastão é rolezinho turbinado”, serácute; ré por incitação ao crime?
Quando JAQUES WAGNER, do Partido dos Trabalhadores, que disse que para Marta Suplicy ser chamada de “puta, vagabunda, vira-casaca” por manifestantes em São Paulo era “bom pra nega aprender”, serácute; réu por incitação ao preconceito?
Quando JEAN WYLLYS, do Partido Socialismo e Liberdade, que cuspiu na cara do mesmo Bolsonaro e disse que o Papa era um genocida em potencial, serácute; réu por incitação à violência?
Quando MARIA DO ROSÁRIO, do Partido dos Trabalhadores, que acusou Bolsonaro de “estuprador” sem provas, serácute; ré por calúnia?
Como não chama a atenção dos “legalistas de plantão” tamanho duplo padrão? Serácute; que essa gente não estácute; deixando as emoções falarem mais alto do que a razão, deixando as brigas pessoais matarem o bom senso? O editorial da Gazeta do Povo de hoje, mesmo repudiando a fala infeliz de Bolsonaro, demonstrou esse bom senso que alguns colunistas associados à direita perderam ou nunca tiveram:
Luiz Fux, relator da denúncia contra Bolsonaro, afirmou que “o conteúdo não guarda qualquer relação com a função de deputado, portanto não incide a imunidade prevista na Constituição”. Considerando-se, no entanto, que Bolsonaro fez seus ataques usando a tribuna da Câmara, em um contexto de disputa político-ideológica, não hácute; dúvida de que estava protegido pela imunidade parlamentar. O caso do qual Celso de Mello foi relator, inclusive, guarda semelhanças com o de Bolsonaro, pois a denúncia incluía entrevistas do denunciado, um deputado do Acre. Mello entendeu que, como as declarações à imprensa repetiam ou repercutiam as falas anteriores, também estariam cobertas pela imunidade.
Marco Aurélio Mello, único a votar contra a abertura do processo de Bolsonaro, disse ser “lastimácute;vel o STF perder tempo apreciando tal situação jurídica”. A perda de tempo é o de menos; o que realmente preocupa é o surgimento de uma tendência de relativização de garantias necessácute;rias para a democracia.
Exato! Bolsonaro é o de menos isso, e mesmo quem o detesta deveria saber. O preocupante, o assustador é o precedente aberto, a clara perseguição por ideologia, jácute; que o duplo padrão é evidente demais. Um peso, duas medidas. Aos camaradas esquerdas, todo salvo-conduto do mundo. Aos “reacionácute;rios”, nem mesmo o peso da lei: o peso da ilegalidade mesmo! Como aplaudir isso?
 

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