...Hoje a carta é de Adeus. Dentre tantas outras que guardei, dentre as poesias qeu lhe fiz e nao as mostrei, esta também se inclui no Livro da Vida.
Só podemos ajudar a quem verdadeiramente precisa, caso contrário, viramos nós os necessitados.
Deixo aqui não só estas palavras, mas também os sonhos.; sonhos que imaginei serem tangíveis, sonhos inocentes que aos poucos se desvaneceram e viraram apenas lembranças que atormentam.
Dentre tantas coisas não sei como será no futuro, só o presente se tornou precioso.
Não sei perder algo que desejo, faz parte de mim lutar, persuadir, alcançar, conseguir, amar, perdoar até,e tudo isso num extenso processo...só que quando chego a ter que perdoar, sinceramente, cá entre nós, já nao quero mais.
Pode parecer confuso, mas para mim tudo é muito claro e crú, porque não dizer nú...nú de objetivos, nú de fantasias, nú de amizade e lealdade.
A confiança é como um presente: damos, às vezes, a quem nao a merece, não valorizam nem o papel de embrulho do pacote, e o que para nós é tão precioso, para outros é apenas banal e fútil.
Só que a alma tem voz própria, e grita lá dentro de nós: por favor preciso de paz!
Nem sempre ouvimos o que queremos, assim também como esperamos não ver o que não nos faz bem...por fim, cabe bem aqui o ditado "o que o os olhos não vem o coraçao não sente"...só deveria ser mais amplo..."só o que os olhos nao veem e o coraçao nao sente,pois já de ouvir falar se sente fundo na alma o que nao lhe agrada"...
Fim...
Fazem muitos anos que não lia esta poesia, e merecidamente hoje pude dela rir diante das alegrias que tenho passado.06/12/2001 |