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Poesias-->Delírio -- 07/12/2001 - 21:25 (BELGA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Não digo tudo que sinto quando falo

Não sinto tudo que falo quando digo

Apenas repouso nas palavras

Em sua sonoridade interesseira

E só sei que sou desconhecido

Para mim, em minha lucidez

Em meu delírio, um breve espanto

De vida, de horror, de cegueira

Nesta angústia em que me envolvo

A impossibilidade em decifrar-me

No âmago do irreal encontro-me

Pronto para o tédio, para a dor

Porém persigo meu sonho, em sonho

E o que vejo é um mundo hostil

Com a couraça cada vez mais enraizada

Em esperança nem se fala mais

Nada mais se espera, tudo se suplanta

E apenas vou indo cada vez mais longe

De mim mesmo e sofro

Ninguém entende, ninguém ajuda

Essa minha alma machucada e dolorida

Já não posso mais viver

Insisto em uma preocupação mundana

E é mundana demais para mim

Que não sei mais ser humano

Tenho medo de mim, da vida

Nesta solidão sem deuses, sem nada

Apenas vou...Apenas vou...
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