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Artigos-->Instantes e Momentos -- 30/07/2001 - 11:39 (Raul Pennafirme Luz Junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
É como se não tivesse nada, na verdade não se tem. Mas ao mesmo tempo sente-se que existe algo de incompreedido, de incompreensível, algo que atormenta, que passa. Vem e vai.



O caminho às vezes parece ser o mais curto, o mais seguro, mas qual é o caminho seguro, qual é o mais certo, se é que existe. Existem caminhos e caminhos, qual escolher?. Às vezes vem a dúvida, não existem mesmo opções certas, nem mesmo erradas.



Mas o que nos diz sobre o melhor ou o pior caminho?. Arriscar ?, não se sabe. Aliás nada se sabe ao certo, Certezas não são possíveis, e a vida é isto aí: um mero instante que acontece, nada mais que isto. A vida que muitos pensam que é grande, ou muito pequena para outros, é o instante, é o aqui deste momento. Escrever, parece cravar no papel instantes. Instantes da vida.



E o tempo o que é. Não é. Instantes são apenas instantes e viver é se plenificar na eternidade de um instante somente. O tempo então serve apenas para medir, para tentar decifrar, instantes que acontecem. O sentimento de plenitude é o momento vívido e vivido, é ateporal, não mensurável, é beleza exuberante que nada pode destruir ou danificar. O momento é muito simples pois é só isso , nada mais.



Como se plenificar neste momento, que se esvai, somente de pensar nele. A solução poderia ser não pensá-lo, ignorá-lo talvez. Tarefa fácil de dizer mas difícil de cumprir. O momento deve ser pleno e ao mesmo tempo ignorado para não perder sua plenitude.



Aproximemos um pouco do homem simples, pois com o passar do tempo, tempo cronológico, histórico, perdemos a capacidade de sermos simples, momentâneos, e portanto sermos aquilo que nossa condição de efemeridade nos confere.



Aproximemos da natureza que é bela transformação de momentos. Recriação de si mesma num ciclo de eternos instantes.



Aproximemos também de Deus, símbolo de permanência, de atemporalidade, de plenificação e sobretudo simplicidade, pois não é lógico, nem mesmo inteligível. É ou não é, simplesmente.



Aproximemos de nós mesmos, de nossa maior certeza, a finitude , a efemeridade de nosso existir, da simplicidade de nossa condição que por ser simples, nos transforma, nos “temporaliza”.



Aproximemos do outro, semelhante ou diferente, mas idêntico como condição, efêmero como nós, como todos, como tudo.



Resta-nos o quê, o momento, simples e permamente na sua plenitude, o momento em si, passageiro enquanto desejado, pensado, refletido. Mas quando simplesmente ignorado, pleno, forte.



Esta é a vida, um momento, um instante, corriqueiro passageiro mas pleno, inteiro e porque não eterno em si mesmo. Um momento cheio de vigor, de força, que já não é mais só de pensarmos nele.

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