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Poesias-->Dezembro (2001) -- 08/12/2001 - 18:29 (ANGELA LARA) |
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Dezembro chegou de novo.
Até parece que foi ontem que escrevi muito
nesse mesmo sofá.
Estranho como muda o calendário
e nossas angustias permanecem sólidas
Transformando-se dentro da gente
Em resposta à solidão.
Estranho como meu sorriso
no mês da confraternização,
permaneça calado.
Meus olhos permanecem estáticos,
mirando uma solução.
Estranho falar do mês da esperança
com tanta falta dela.
Estranho não sentir o que outros sentem
porque perdi a razão
difícil de encontrar de novo.
Estranho não falar de luzes,
enquanto toda a cidade brilha.
Difícil também é rezar a oração que você me ensinou,
porque no momento, não a creio.
Estranho esse mês de dezembro
com gosto de desilusão...
FAZ DE CONTA
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