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Cartas-->Desilusão -- 27/01/2002 - 12:57 (BEIJA-FLOR) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cartas
Desilusão a luz do dia...(Ultima carta deixada no Usinas) -- 26/01/2002 - 18:50 (ROSANGELA L. RODRIGUES)

Desilusão é assim mesmo,
não tem hora pra vir,
a minha veio a luz do dia,
ou direi à beira de lágrimas,
e das doces poesias que te escrevi
só restou a vontade de rasgá-las,
como foi feito neste dia da minha alma.
Não me dizes a verdade, nào a que achas que me agradaria,
mas a verdade nua e crua que te perguntei tao veemente.
Usaste deste espaço para dizer o que pensas, e te admiro por isso, mas te admiraria muito mais se tivesses a mim só, dito,
já que fui eu a me entristecer com um dos teus versos.
O mais engraçado é que ontem dormias como menino nos meus braços, e ao olhar o teu angelical semblante jamais imaginei que amargaria
ver hoje os teus planos arquitetados.
Na escuridão do teu coração faltou com a verdade,
fez-se de amigo, de cúmplice, e até de dolorido que viveu minha dor.
Bebeu do meu copo, se fartou do meu prato,
riu das minhas lágrimas, e na fúria
de artista ultrajado quando questionei sobre tuas poesias,
no secreto, a luz do dia, afiou o punhal.
O punhal das palavras que hoje vi escritas entre tantas outras tuas idéias.
Como disse a principio, desilusão é assim mesmo,
nao tem hora pra vir.
Mataste hoje a inspiração dos meus carinhosos versos que fiz pra ti,
escrevi este pra lembrar-te que não é a liberdade de idéias que faz um artista, e sim a excelencia da gratidão como os que te apoiam é que te fazem um gênio,
feristes como criança arteira e moleca,
que usa o estilingue pra brincar de matar seus passarinhos,
e conseguiste o teu feito,
hoje morro por dentro mas não te direi uma palavra sobre o ocorrido,
mataste o folego da minha inspiração, quebraste sem dó as minhas asas com as quais voava nas minhas lembranças dos nossos momentos,
momentos tão felizes que me inspiraram todos os versos aqui escritos.
Acabaram-se as vontades de te fazer eterno com minhas palavras de admiração,
me tornas-te hoje, como os outros viventes, sem alma, que só copiam o que ouvem e leem.
Mas nào faz mal, vou chorar hoje todas as lágrimas,
e quando chegares a noite me encontraras sorrindo,
fingindo alegria e tudo passará com o teu sorriso.
Só ficará a tristeza que te dei toda a oportunidade pra me falar sobre os teus sentimentos, e confundistes minha liberdade com cobrança dos teus atos,
ontem chorei porque não inspirei-te a escrever nenhum dos teus inúmeros versos,
hoje choro,porque aos se defender com palavras arquitetadas ,
roubaste a minha inocencia de criança.
Por não ser compreendida, cada vez que lhe dizia que deveria colocar-se no lugar das pessoas que te amam, a principio condoeu-se a ponto de me fazer crer que o meu amor estava sendo respondido na mesma medida da cumplicidade, deixando claro a importancia que tenho em tua vida.
Mas hoje, escrevestes o que verdadeiramente pensas sutilmente se vingando em geniosas palavras sobre a "inpiraçao x explicaçao" que alguns "outros" imortais imcompreendidos deixaram escrito.
Não vou mais deixar o pássaro da imaginação sobrevoar mais a minha vida.
Viverei de realidade, mesmo que me custe morrer com as minhas tristezas para que você viva das tuas criações.
Meu amor, por ti em nada muda, só muda a capacidade de me inspirar em tua vida.
Estas, não são, com certeza as palavras que eu gostaria de deixar registradas neste espaço,
mas já que você abriu a porta de comunicação desta maneira ao invés do diálogo, quem sabe um dia abra este poema, e reflita, se compensa, tudo isso para adquirir a sua "alma de artista".

Esta "pretensiosa" escritora deixa aqui sua ultima poesia inspirada em algúem. 26/01/2002









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