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Erotico-->UMA PROVA DE AMOR (PARTE 1 - VALENTINA FRAGA) -- 20/09/2012 - 08:19 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

UMA PROVA DE AMOR
Carlinha sempre dizia: Meu bem, hoje vou lhe dar mais uma prova de amor. E partia para a depilação. Todos os meses, religiosamente. Mais preciso que relógio suisso.
Ela era feita de sangue portugues, branca e de pelo bem preto. Haja cêra pra tanto pêlo, dizia a depiladora.
Esse dia, era dia de festa, e a senha era a seguinte: Amor, Rosinha te mandou um abraço. Aquelas palavras diziam tudo.
Olhavam-se nos olhos e aquilo significava, certemente, que a noite seria repleta de beijos, abraços carinhosos, lambidas indescriíveis, e outras coisinhas.
Aquele dia especialmente eles completariam cinco anos, desde que se conheceram.
Desde então, o amor foi se multiplicando, o desejo incendiava de forma igual. O olhar de um, era o bastante para que os dois pegassem fogo. Era sempre assim, mesmo que não pudessem estar juntos em todos os momentos.
Cesar trabalhava distante e sempre que podia, viajava para a cidade, a fim de encontra-la. Em todos os momentos possíveis eles estavam juntos.
Combinaram então, um encontro especial para a comemoração daqueles primeiros cinco anos de relacionamento. Carlinha sairia do trabalho um pouco mais cedo e passaria em casa para tomar um demorado banho e a troca de roupa por outra que lhe mostrasse melhor as formas e escolheu um perfume apropriado e de preferência de Cesar. O vestido vermelho e decotado, com a saia justa, sugeria um estilo mulher fatal. Nada de ornamento exagerado. Coisa bem simples e fácil era a preferência. O brinco minúsculo dava apenas o brilho necessário na pontinha da orelha, parte que Cesar gostava de beijar e enrroscar sua lingua. O colar bem fininho, tipo gargantilha, coladinho no pescoço, bem sensual. Os aneis seguiam a mesma linha. Um anel simples, tipo aliança e outro com alguns brilhantes encravados, sinal de bom gosto e elegância.
Carlinha não abria mão de um salto bem fino, tipo agulha, de preferência com o solado vermelho.
Os dois marcaram em um restaurante distante do Centro urbano, um lugar de calma, arranjos florais, velas sobre a mesa, tudo acompanhado de uma penumbra, que já sugeria o aconchego.
Desde a preparação até o encontro havia uma tremenda excitação nos dois. Trocavam mensagens por telefone, fazendo daquelas horas, as preliminares para a explosão no momento do encontro.
Assim fizeram. Cesar chegou à casa de Carlinha, pouco antes das 19:00h, louco de desejos, e Carlinha já o esperava mais que pronta.
Partiram para o restaurante onde, entre outros mimos, trocaram beijos e afagos discretos, pois haviam pessoas próximas. Depois do pequeno jantar, Cesar sugeriu que fossem para um lugar mais discreto, onde poderiam dar vazão aos desejos até então contidos, fazendo com que, todo o esse preparo tenha valido a pena.
Mas, essa parte da história, eu conto uma outra hora...

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