Na escrita, tudo fica tão lindo quando os verbos concordam com as ações do sujeito empírico e confuso. A concordància nominal nem se fala quando o sujeito é singular, composto ou oculto na análise gramatical de berço sintático. Na gramática bidiónica, o verbo além de praticado, é sentido e o nome apenas realça e existe não apenas na análise contextual. A gramática escrita, falada e atuante com recursos impecáveis de exatidão morfológica, é a maquiagem perfeita para dar vida à língua morta, que alimenta os espaços vazios empíricos numa jornada pela sobrevivência. A gramática bidiónica não necessita de normas e regras gerais, pois vive de exceções que as sustentam. Não fosse a combinação das exceções com os erros das normas gramaticais erradas, a língua portuguesa não teria função e morta estaria.
A Academia de Letras bidiónicas e línguas ressuscitadas sobrevive de sentimentos reciclados e oxigenados. Portanto, não há o que se corrigir pela enorme autenticidade que dispensa qualquer registro em cartório de letras comuns empíricas nas ideias.