O pequeno bidiãozinho crescera com a irreverência peculiar, mas também sentia na pele o sabor amargo do arranca rabo que era lidar com os humanaanimalis. As peraltices eram a resposta que ele poderia dar à s rotas contrárias do enorme carrossel. Tudo que viesse em rota desfavorável, ele bravamente atuava dando verdadeiras acrobacias. Mas ao mesmo tempo, gostava de ficar à janela e assistir ao filme Peraltices do Mundo não bidiónico. Sempre foi sensível e enxergava além do ambiente e da faixa etária. Tornou-se um jovem revolucionário que pausava nos momentos em que se exigia o enclaustro das ideias e lá as ruminava dando um sabor romàntico aos acontecimentos. Conviveu com a maquiagem que abrilhanta o palco da vida mas não apreciava a maquiagem da mentira que adornava a grande maioria. Conhecia a verdadeira beleza da arte humana de viver e admirar o simples que subestimada pela maioria, sempre ocupava um espaço sempre a ser postergado. Reconhecia em tudo o todo e o todo no nada... Sua relação com o mar retrata a simplicidade no jeito de viver e ser, sem a ninguém desprezar. Ama o simples pois nele enxerga a dimensão do que é o SER além das aparências. Aquieta-se, no enclaustro bidiónico e espera a tempestade passar para daí em então, sentir-se livre em busca da essência tão rara do HUMANO DIVINO NÃO DEUS, MAS A CRIATURA. Tem uma força entusiasmadora pelo viver com amor, respeito e admiração que o torna um ser carismático e querido por todos.