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Erotico-->UM ENCONTRO DIFERENTE -- 14/11/2012 - 17:02 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pra ela, era uma sensação muito estranha. Passava um pouco dos quarenta, e até então nunca havia passado pela experiência de pegar um homem no meio da rua, mesmo que esse homem fosse conhecido, mesmo que o encontro fosse o mais esperado e desejado dos encontros, mesmo que a urgência lhe fizesse suar e tremer.
Combinaram para próximo da hora do almoço. Ela voltava de um compromisso, no Centro do Rio e ele viria da zona oeste. Tudo pensado, tudo cronometrado, combinado previamente.
Eles buscavam um canto, um esconderijo, um lugar onde fossem só eles, só pra eles. Ali, se encontrariam, se dariam de forma tão intensa, que seriam apenas um.
E assim fizeram. Perto do meio dia, com os celulares ligados, e o toque para descobrir onde ele estava.
Ela- Oi, estou perto.
Ele- Está bem. Já estou aqui, no ponto de ônibus, em frente ao Shopping.
De longe ela o avistou. Foi encostando no meio fio. Destravou a porta. Ele Entrou.
Se olharam rapidamente. Ela suava, era só tensão. Não sabia que olhos os observava.
Seguiram no carro, falando pouco, coração aos pulos, o dela. Quanto ao dele não se sabe.
Finalmente chegaram no hotel escolhido por ele. Cena inusitada para ela. De outras vezes, sempre foi carona, e dessa vez, pedia o quarto. Seu corpo tremia por dentro. Eram sensações diferentes, e muito gostosas de sentir.
Deixaram o carro na pequena garagem e subiram logo para o quarto, bem simples e suficiente para não perderem tempo com detalhes. Não havia necessidade de nada mais que eles mesmos.
Ela pediu para tomar uma ducha, para se refrescar e deixar o corpo macio, e cheiroso pra tudo que viria depois.
Acabado o banho, ele a surpreendeu, ainda molhada, lhe abraçando e beijando com uma intensidade, com um carinho e amor que sempre a deixava totalmente inebriada.
Ele, a pegou pela mão e levou para junto da cama. A espera foi longa, o desejo era antigo pra viverem aquele momento.
Ela se jogou na cama, e ele, sem demora, montou nela, e lhe ofereceu seu sexo, e ela se deliciava, e experimentava de todas as meneiras, e lhe sugava a alma.
Depois, trocaram de lado, ele lambia seu corpo, lhe beijava, lhe deixava enlouquecida, lhe sugava as bocas, beijava seus lábios, todos, lhe aquecia com seu corpo.
Depois de tanta espera, não dava mesmo para se torturarem mais. Gozaram um sobre o outro. Ela gostava de cavalgar em seu garanhão, e ele gostava de ser cavalgado.
Ela extraiu dele todos os líquidos que podia, até esvazia-lo, até deixar-lo imóvel.
Assim os dois ficaram, por algum tempo, até que ele voltasse a lhe fazer carinhos e lhe vasculhasse com as mãos, com os dedos, que atrevidos, encontravam todos os seus espaços, todas as suas cavernas, lhe fazendo gemer de prazer, até o gozo.
Depois disso, ela lhe deixaria em algum lugar do caminho, e voltariam às suas vidas, até que a saudade chegasse novamente, até que seus corpos gritassem pela falta que sentiam um do outro.
Assim foi,diferente, mais uma vez, o " Era uma vez", daqueles dois.

Valentina Fraga
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